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Minha primeira exposição individual

No último dia 13 de junho, completaram 5 anos da minha primeira grande exposição individual, com a série Litorâneas que recebeu o XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.

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Claudio Edinger sobre a série Litorâneas

Em 2013 Claudio Edinger escreveu este texto para a exposição da série “Litorâneas” vencedora do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2012.

” A fotografia foi inventada porque o homem cansou-se de ver o tempo passar sem poder fazer nada.  Esta angústia de se saber mortal, de ver cada dia a morte chegar mais perto, o fim da jornada, como resolver isto?

O fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto, um dos melhores e mais complexos da atualidade, enfrenta este desafio assim: entra num cinema monta sua camera em um tripé e assim que o filme começa abre o diafragma da câmera. Quando termina o filme, duas horas depois ele fecha o diafragma e a luz deixa de ser registrada no filme. Com isso procura capturar o tempo.

O trabalho de Alessandro continua esta pesquisa de uma forma absolutamente pessoal. Olhamos seu trabalho e não há dúvidas, este é o Alessandro Gruetzmacher, capturando o tempo, capturando a paisagem, o céu, as montanhas, o mar, de uma forma poética, linda e misteriosa.

Compondo o caos em um quadrado Alessandro nos traz um semblante de harmonia. O mundo redondo enquadrado levanta questões para nossa reflexão. Esta é a função da fotografia quando utilizada da melhor forma possível. E em preto e branco o mistério aumenta, o essencial fica claro – e escuro.

Vivemos num mundo ambíguo de luz e sombras, noite e dia, amor e ódio, ignorância e sabedoria. Nada melhor que o preto e branco para gravar o que não pode ser registrado.

Mas o belíssimo trabalho de Alessandro vai além, fala da solidão, fala do infinito, fala da importância de se olhar o mar. Em seu manifesto sobre arte, a fotógrafa e performer Marina Abramovic diz que o artista deve passar horas vendo o mar, deve passar horas vendo as estrelas – e que o artista deve criar um espaço para que o silêncio adentre sua obra.

A obra deste nosso artista catarinense aprofunda o mistério, mostra o som do silêncio, passa horas vendo o mar e alegra a alma.”

Praia da Galheta I, Florianópolis, 2011

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Há 8 anos

Esta foto é a primeira longa exposição que produzi quando comecei a série Litorâneas, em 2010. Numa tarde nublada de um domingo fui até a região de Itaguaçu, ainda sem saber como aplicar aquilo que estava estudando nos últimos 6 meses.

Itaguaçu I, Florianópolis, 2010

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Fotografia com filme

Neste último feriadão, dediquei partes dos dias para produzir algumas fotografias de um novo projeto autoral. Projeto este que continua em fase de pesquisa e estudos, porém já conta com uma pequena lista de fotografias que serão produzidas nos próximos meses.

 

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Bryan Schutmaat

A maior parte do meu trabalho autoral é produzido em preto e branco, e sendo assim talvez deveria postar algumas das minhas referências que me levaram a desenvolver a estética e meu gosto pelo PB. Mas nos últimos meses o interesse na fotografia colorida, tem tomado algum tempo das minhas pesquisas. E um dos fotógrafos que despertaram essa repentina vontade de fotografar em cor é o fotógrafo Bryan Schutmaat. Baseado no Texas, Bryan tem desenvolvido seu trabalho documental utilizando cameras de grande formato e filme colorido, que acaba criando uma estética bem particular para o seu trabalho.

Você pode encontrar mais informações sobre o trabalho de Bryan Schutmaat em seu site e também no Instagram.

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Estudos para um novo projeto

De um meses para cá tenho me interessado bastante na fotografia em cor, saindo um pouco do conceito de longas exposições as quais fotografava principalmente em preto e branco, e olhando um pouco mais para a fotografia documental produzida com filme colorido. As fotos a seguir foram produzidas como experimentos e estudos, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018.

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F-stop reduction

Hoje revisando um caderno de anotações achei esta tabela que usava para calcular o tempo correto das minhas longas exposições.

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