O documentário “Days of Night – Nights of Day” da fotógrafa russa Elena Chernyshova, conta como é a vida diária da cidade de Norilsk, que surgiu e cresceu em torno da mineração e atualmente tem uma população com mais de 170.000 habitantes, sendo que destes mais de 60% estão envolvidos com o trabalho de mineração. A cidade, as minas e as indústrias metalúrgicas foram construídas por prisioneiros do Gulag. Norilsk é a 7ª cidade mais poluída do mundo e este documentário investiga a adaptação do homem ao clima extremo, desastres ecológicos e isolamento, A temperatura média é de -10ºC e no invernos as mínimas pode chegar a -55ºC, quando a cidade mergulha na noite polar por dois meses.
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Desde 2010 Marc Wilson tem fotografado locais e construções remanescentes da Segunda Guerra Mundial, ao longo do litoral britânico e norte da Europa. “The Last Stand” reflete a história do conflito militar, com foco em estruturas de defesa que permanecem em seu lugar na paisagem, alguns desabados, outros submersos pelas águas e areias, mas em comum tem a sua deterioração pela ação do tempo.
Mais fotos da série você encontra no site www.marcwilson.co.uk
E neste vídeo ele explica sobre o processo https://youtu.be/arTdlo_yYsM
Leave a CommentSérie Less Than One do fotógrafo russo Alexander Gronski, na qual registra as áreas menos populosas da Rússia.
Leave a CommentNesta série Nadav Kander fotografa o rio Yangtze, maior rio da China com quase 6.500 km de extensão.
A série completa você encontra no link abaixo:
Leave a CommentEm 2013 Claudio Edinger escreveu este texto para a exposição da série “Litorâneas” vencedora do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2012.
” A fotografia foi inventada porque o homem cansou-se de ver o tempo passar sem poder fazer nada. Esta angústia de se saber mortal, de ver cada dia a morte chegar mais perto, o fim da jornada, como resolver isto?
O fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto, um dos melhores e mais complexos da atualidade, enfrenta este desafio assim: entra num cinema monta sua camera em um tripé e assim que o filme começa abre o diafragma da câmera. Quando termina o filme, duas horas depois ele fecha o diafragma e a luz deixa de ser registrada no filme. Com isso procura capturar o tempo.
O trabalho de Alessandro continua esta pesquisa de uma forma absolutamente pessoal. Olhamos seu trabalho e não há dúvidas, este é o Alessandro Gruetzmacher, capturando o tempo, capturando a paisagem, o céu, as montanhas, o mar, de uma forma poética, linda e misteriosa.
Compondo o caos em um quadrado Alessandro nos traz um semblante de harmonia. O mundo redondo enquadrado levanta questões para nossa reflexão. Esta é a função da fotografia quando utilizada da melhor forma possível. E em preto e branco o mistério aumenta, o essencial fica claro – e escuro.
Vivemos num mundo ambíguo de luz e sombras, noite e dia, amor e ódio, ignorância e sabedoria. Nada melhor que o preto e branco para gravar o que não pode ser registrado.
Mas o belíssimo trabalho de Alessandro vai além, fala da solidão, fala do infinito, fala da importância de se olhar o mar. Em seu manifesto sobre arte, a fotógrafa e performer Marina Abramovic diz que o artista deve passar horas vendo o mar, deve passar horas vendo as estrelas – e que o artista deve criar um espaço para que o silêncio adentre sua obra.
A obra deste nosso artista catarinense aprofunda o mistério, mostra o som do silêncio, passa horas vendo o mar e alegra a alma.”
Praia da Galheta I, Florianópolis, 2011
Leave a CommentA série A Plain View do fotógrafo Jason Lee foram todas feitas com uma câmera Graflex Speed Graphic e filme Kodak vencido. Mais fotos você encontra no link abaixo.
https://www.jasonleefilm.com/a-plain-view-slideshow
E tem também esse vídeo dele sobre a série.
https://vimeo.com/263976841
A maior parte do meu trabalho autoral é produzido em preto e branco, e sendo assim talvez deveria postar algumas das minhas referências que me levaram a desenvolver a estética e meu gosto pelo PB. Mas nos últimos meses o interesse na fotografia colorida, tem tomado algum tempo das minhas pesquisas. E um dos fotógrafos que despertaram essa repentina vontade de fotografar em cor é o fotógrafo Bryan Schutmaat. Baseado no Texas, Bryan tem desenvolvido seu trabalho documental utilizando cameras de grande formato e filme colorido, que acaba criando uma estética bem particular para o seu trabalho.
Você pode encontrar mais informações sobre o trabalho de Bryan Schutmaat em seu site e também no Instagram.
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